Entenda o que é conteinerização e quais são os principais benefícios e aplicações na sua rotina de trabalho.
It works on my machine! é o alívio de qualquer técnico ou analista de TI. Não tem pesadelo pior do que tentar rodar uma aplicação na sua máquina e não conseguir, seja por falta dos recursos necessários ou só incompatibilidade dos sistemas, não é? Por sorte, a conteinerização resolve a maior parte desses problemas.
Neste artigo, vou te explicar como ela funciona, quais são as suas vantagens e como garantir a sua segurança para o seu trabalho correr sem nenhuma interferência. Confira!
O que é conteinerização e contêiner em TI?
Conteinerização em TI se refere ao processo de empacotamento de códigos de softwares, contendo todos os elementos necessários para a sua execução. A partir disso, o seu ambiente de trabalho consegue ser replicado em qualquer hardware, independente do seu sistema operacional (SO).
Por este motivo, de forma bem simples, a gente pode definir os contêineres como uma espécie de bolha, que isola uma aplicação de todo o restante. Isso resolve grande parte dos problemas de compatibilidade entre códigos e SO, que são muito comuns nas máquinas virtuais (VM).
Contêineres vs. Máquinas Virtuais (VM)
A ideia de trabalhar com esse isolamento de processos não é exclusiva da conteinerização. Antes dela já existia a virtualização, que atua da mesma forma, com a única diferença de adicionar também o SO dentro da máquina virtual (VM).
Basicamente, a virtualização roda um computador inteiro dentro de outro, o que é muito pesado. Nesse sentido, uma das maiores vantagens do uso de contêineres é a sua leveza.
Quais são os principais benefícios da conteinerização de aplicações?
Sendo uma aplicação auto suficiente e leve, a conteinerização de aplicações tem muitas vantagens na rotina de profissionais de TI:
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portabilidade: possibilita o funcionamento das aplicações em qualquer SO;
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praticidade e economia: como não precisa simular toda uma camada de hardware, as aplicações são executadas de maneira muito mais rápida e sem a necessidade de adquirir novos equipamentos compatíveis;
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reprodutibilidade: a possibilidade de armazenamento em nuvem, somada à dispensa da necessidade de baixar o SO inteiro para a aplicação funcionar, facilita a automatização do provisionamento de novas instâncias de contêineres;
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segurança: a superfície de ataque é muito menor do que a de uma VM.
Apesar de ser teoricamente mais seguro, o uso de contêineres não dispensa alguns cuidados.
Como promover a segurança dos seus contêineres?
Pensar na segurança como uma das prioridades na construção de aplicações é cada vez mais indiscutível. O Security by Design é uma tendência que está se tornando regra. Por isso, no seu processo de conteinerização, esse fator não pode ser ignorado.
Para ajudar, uma ferramenta de mapeamento de ameaças, como o AST da Veracode, é fundamental. Essa solução, por exemplo, dá insights sobre a segurança do seu código em todas as fases da pipeline e ainda identifica riscos vindos de bibliotecas open source.
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