Uma interface de API management é responsável por realizar a comunicação entre um software e um conjunto de protocolos de solicitações. Por exemplo: um sistema cujo propósito é permitir que as pessoas consultem placas de automóveis precisa ter uma API que defina como será a comunicação entre aplicações e o usuário.
Ou seja, quais informações serão divulgadas? O número da placa, o chassi, se o veículo tem sinistro ou não, etc.
Os desenvolvedores precisam estruturar como todo esse processo será feito e o gerenciamento de API é fundamental para registrar toda essa documentação.
Continue a leitura para saber mais!
O que é API?
API é a sigla para Application Programming Interface (em português: Interface de Programação de Aplicação). Ela, basicamente, representa um contrato, ou seja, uma padronização na comunicação e integração dos serviços, de modo que eles falem a “mesma língua”.
Isso significa que quando você precisar ter acesso a uma informação de cadastro do usuário, por exemplo, a API terá um padrão de formato e dados que entregará a essa solicitação. Ou seja, se o pedido foi de dados sobre o endereço, ela retornará exatamente uma resposta com esse dado.
A partir do momento em que há um padrão, isso compõe a interface e estabelece a forma como os dados serão trafegados. Existem diversos tipos de API management e os mais usados são: API REST e API SOAP.
O que é API management?
Toda API tem um ciclo de vida. Começa sempre com uma ideia, que então é desenhada, programada, testada para ver se atende ao seu objetivo, e, então, é publicada em um ambiente controlado e depois em um ambiente de produção.
Com o tempo, ela naturalmente passará por uma evolução, na qual pode-se acrescentar ou retirar informações e mudar a forma de comunicação. Após essa etapa, ela sofre o processo de depreciação, no qual ela é deletada e substituída por outra.
Por que estamos explicando tudo isso? Porque o API management permite justamente acompanhar todo esse ciclo de vida dela e obter informações valiosas com isso.
Por exemplo, quando uma empresa desenvolve uma versão nova de uma aplicação que vai dar mais informações que a anterior — no cenário anterior do app de consulta de veículos, poderia ser a adição de dados sobre multas —, então ela informa aos desenvolvedores e aos clientes que existe essa atualização e que no futuro descontinuará a antiga.
Uma plataforma de gerenciamento permite:
- disponibilizar toda a documentação da API;
- ter um ambiente de testes – para o cliente conhecer antes de contratar o serviço da API;
- o controle de uso, ou seja, quantas requisições estão sendo feitas por cliente;
- criar planos de monetização diferentes com base nesses dados de utilização;
- estabelecer cotas de uso onde é possível mensurar e limitar o serviço.
Vantagens do API management
Além dos benefícios citados anteriormente, um API management gera maior integração entre as equipes, bem como facilita a gestão de segurança, por meio de autenticação e autorização de uso das APIs. Inclusive, nessa etapa, é onde há maior vulnerabilidade e riscos de ataques.
Isso pode acontecer, por exemplo, com um aplicativo que retornava diversos dados pessoais dos usuários sem necessidade – ou seja, ao invés de mostrar só o nome da pessoa, revela mais informações que o necessário, como telefone e e-mail, o que infringe diretamente a LGPD.
A grande vantaghttps://www.qriar.com/blog/lgpd-como-implementar-em-3-passosem de investir em uma plataforma de gerenciamento de API é, portanto, monitorar o ciclo de vida, centralizar a segurança, ter suporte ao uso das suas APIs, gerando maior integração com o usuário final também.
Quer ter mais controle e segurança na gestão de APIs da sua empresa? Então conheça as soluções da Qriar!