Você está familiarizado com as API Key? Esse é um mecanismo de identificação, capaz de reconhecer quem está acessando um documento, ela pode ser utilizada para fazer esse tipo de rastreio e também para entender melhor o tráfego de uma aplicação.
Mas é bem comum que se confunda a sua utilização, o que pode gerar falhas de segurança para a sua empresa.
Para entender melhor como esse recurso funciona e quais são os limites do seu uso na gestão de acessos, continue lendo este artigo.
Como uma API Key funciona?
Para entender melhor como esse recurso funciona, imagine que você possua duas aplicações: uma IOs e uma Android. Seu objetivo é mensurar como está sendo o uso de cada uma delas pelos seus usuários.
Nesse sentido, cada vertente pode possuir uma API Key, que vai fornecer os dados estatísticos necessários para uma análise qualitativa e quantitativa. Assim, é possível entender como está o uso ou fazer diferentes controles e ajustes a partir dos dados que são identificados.
Por que evitar utilizar API Keys?
À primeira vista, esse recurso pode ser confundido com um método de autenticação. Mas, na realidade, ela não deve ser utilizada dessa maneira por possuir recursos extremamente restritos para esse tipo de uso.
Se você está buscando garantir a segurança da informação, é recomendado a utilização de outros recursos como os tokens. Isso porque as chaves API não possuem caráter efêmero e, dessa forma, podem ser utilizadas até a sua revogação.
Por isso, caso seja roubada, o cibercriminoso poderá continuar utilizando o recurso até a identificação do problema e a suspensão do acesso.
Quando usar API Keys?
Ter acesso a dados concretos sobre o comportamento do seu público é necessário para formular estratégias e tomar decisões embasadas.
É nesse ponto que a utilização das chaves API entram em ação, já que é recomendado o seu uso nos seguintes cenários, quando:
- é necessário identificar o tráfego e bloquear usuários anônimos;
- se quer filtrar registros por chave;
- há o desejo de controlar o número de usos.
É possível substituir as chaves de API pela utilização de Tokens, por exemplo. Esse é um dos recursos de segurança básicos que garantem proteção contra ataques de hackers, fraudes e interceptação de informações. Por isso, para estar verdadeiramente protegido, saiba mais sobre autenticação multifator e como ela funciona.