O Controle de Acesso Baseado em Funções (RBAC) é uma abordagem que ajuda a proteger os dados, controlando o acesso à rede com base nas funções dos usuários. Esse modelo permite que cada colaborador acesse apenas as informações possíveis para suas atividades, evitando que dados fornecidos sejam expostos a pessoas não autorizadas.
Neste artigo, explicamos:
- quais são os benefícios do RBAC;
- como integrar o RBAC em sistemas existentes.
Quais são os benefícios do RBAC?
O RBAC é uma metodologia que oferece diversos benefícios quando implementado corretamente e pode impactar positivamente a segurança de uma organização. Vamos explorar alguns deles:
Apoio na conformidade com regulamentações de privacidade
O RBAC desempenha um papel crucial no cumprimento de normas como a LGPD, permitindo às organizações gerenciar de forma eficaz o acesso aos dados, atendendo aos requisitos regulatórios de confidencialidade e privacidade.
Maior visibilidade e controle sobre acessos
Com funções bem definidas e permissões associadas, os administradores podem facilmente monitorar quem pode acessar o quê. Isso favorece a segurança, pois qualquer atividade suspeita ou acesso não autorizado pode ser identificado e tratado rapidamente.
Aumento da eficiência operacional
A atribuição de funções ajuda a simplificar o gerenciamento de permissões de usuário. Em vez de editá-las de forma individual, os administradores podem simplesmente atribuir funções predefinidas. Isso economiza tempo e reduz o potencial de erros humanos.
- Leia também: Federação de identidades: o que é e como implementar
Como integrar o RBAC em sistemas existentes?
Agora que entendemos os benefícios do RBAC, é hora de entender como integrá-lo em sistemas que já estão em uso. A seguir, apresentamos cinco passos essenciais nessa tarefa.
1. Definição de funções
O primeiro passo é identificar e definir as funções que representam as responsabilidades dos usuários ou grupos no sistema. Para isso, é importante considerar os seguintes fatores:
- as atividades que os usuários precisam realizar para atingir os objetivos do negócio;
- os recursos do sistema que eles precisam acessar para realizar essas atividades;
- os níveis de acesso necessários para cada recurso.
2. Definição de escopo
Depois de definir as funções, é necessário determinar o âmbito de aplicação delas. O escopo pode incluir:
- grupo de gestão: conjunto de funções gerenciadas por um administrador;
- assinatura: conjunto de recursos que são disponibilizados para um usuário ou grupo;
- grupo de recursos: conjunto de recursos que têm um objetivo comum;
- recurso específico: um recurso individual, como um servidor, banco de dados ou aplicativo.
A definição do escopo é importante para garantir que os usuários tenham acesso apenas aos recursos necessários para a realização de suas atividades.
3. Configuração de permissões
O próximo passo é definir as atribuições associadas a cada função. As atribuições especificam quais ações os usuários podem executar em determinados recursos.
Por exemplo, uma função “administrador de sistema” pode ter atribuições para criar, editar e excluir usuários, enquanto uma função “funcionário de vendas” pode ter atribuições para visualizar e criar pedidos.
Ao definir as atribuições, é importante considerar os seguintes fatores:
- os objetivos de segurança que a organização deseja alcançar;
- os tipos de recursos que precisam ser protegidos;
- os tipos de ataques cibernéticos que podem comprometer os recursos.
4. Testes e validação
Depois de configurar as permissões, é necessário realizar testes de acesso para verificar se o RBAC funciona conforme o esperado. Eles devem garantir que os usuários autorizados tenham acesso aos recursos corretos, enquanto os não autorizados sejam negados.
É possível aplicar testes de segurança automatizados para tornar esse processo mais ágil e preciso.
5. Monitoramento Contínuo
É importante implementar um sistema de monitoramento capaz de coletar dados sobre as atividades dos usuários e recursos. Esses dados são usados para identificar padrões de comportamento anormais que podem indicar uma violação de segurança.
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