Os serviços em nuvem têm se tornado cada vez mais populares devido à sua eficiência e ao potencial de reduzir custos com armazenamento e processamento de dados. A necessidade de garantir segurança nesse tipo de estrutura levou ao desenvolvimento de soluções de gestão de acesso e identidade, que têm a Federação de Identidades como um de seus componentes mais importantes.
A seguir, você vai entender tudo sobre esse conceito, suas aplicações e os desafios de implementação. Confira:
- – O que é Federação de Identidades?
- – Como funciona a Federação de Identidades?
- – Como implementar a Federação de Identidades?
- – Avaliação de requisitos
- – Seleção de provedores de identidade e provedores de serviços
- – Configuração dos provedores de identidade e serviços
- – Testes e validação
- – Implantação e monitoramento contínuo
O que é Federação de Identidades?
A Federação de Identidades desempenha um papel fundamental nas soluções de IDaaS (Identity-as-a-Service). Ela permite que usuários acessem vários sistemas e aplicativos de forma segura e eficiente com uma única credencial, mesmo que estejam hospedados em organizações distintas ou em provedores de serviços em nuvem.
A seguir, listamos alguns dos principais componentes desse tipo de estrutura:
- – provedor de identidade, a entidade responsável por autenticar os usuários e emitir tokens de acesso;
- – provedor de serviços, a entidade que confia no provedor de identidade e fornece serviços ou recursos aos usuários;
- – protocolos de federação como SAML (Security Assertion Markup Language) e OAuth (Open Authorization), que garantem a autenticação entre o provedor de identidade e o provedor de serviços;
- – tokens de acesso, que são emitidos para verificar a identidade e as permissões do usuário;
- – políticas de acesso que determinam quem tem permissão para acessar quais recursos em um ambiente federado;
- – Single Sign-On (SSO), a funcionalidade que permite aos usuários acessar vários sistemas e aplicativos sem a necessidade de autenticação repetida.
Como funciona a Federação de Identidades?
Para entender como funciona a Federação de Identidades na prática, imagine um sistema de gestão corporativa que permite aos usuários fazer login usando suas contas do Google — que, nesse caso, seria o provedor de identidade.
O sistema redireciona o usuário para a página de login do Google, onde ele insere nome de usuário e senha. Depois, o Google emite um token de acesso confirmando a identidade do usuário e o sistema corporativo o utiliza para conceder recursos específicos com base nas permissões fornecidas.
Se houver alguma alteração no perfil do Google, como atualizações no endereço de e-mail, o sistema poderá solicitar permissões adicionais para manter seus dados sincronizados.
Dessa forma, a aplicação da Federação de Identidades traz uma série de benefícios tanto em termos técnicos quanto de gestão. Os usuários não precisam mais se lembrar de várias credenciais de autenticação e as empresas têm maior controle sobre recursos em nuvem, centralizando políticas de acesso e permissões.
Como implementar a Federação de Identidades?
A implementação da Federação de Identidades requer uma abordagem cuidadosa e envolve recursos técnicos e humanos. Aqui está um breve passo a passo para planejar e implementar a Federação de Identidades:
1. Avaliação de requisitos
Comece levantando os sistemas e aplicativos que precisam ser federados. É essencial analisar os requisitos de autenticação e identificação dos usuários, bem como as políticas de acesso a serem aplicadas.
2. Seleção de provedores de identidade e provedores de serviços
Avalie a compatibilidade dos provedores com protocolos de federação como SAML ou OAuth, verificando sua confiabilidade, segurança e escalabilidade. É importante considerar também recursos adicionais, autenticação em duas etapas, suporte técnico e integração com sistemas existentes.
3. Configuração dos provedores de identidade e serviços
Os provedores devem ser configurados de forma cuidadosa e precisa. Isso pode envolver a troca de informações sobre URLs, políticas de segurança e certificados digitais, por exemplo. Além disso, as políticas de acesso e permissões devem garantir que os usuários tenham acesso apenas aos recursos autorizados.
4. Testes e validação
Testes de segurança são essenciais para identificar vulnerabilidades e garantir a proteção dos dados sensíveis. É possível avaliar o tempo de resposta, a escalabilidade do sistema e a interoperabilidade entre os provedores, por exemplo. Os testes automatizados são altamente recomendados, pois permitem execução rápida e repetitiva.
5. Implantação e monitoramento contínuo
Após a implantação da Federação de Identidades, monitore continuamente o desempenho, para garantir um ambiente de acesso seguro e eficiente. Devido à complexidade do processo, é crucial contar com o apoio de profissionais especializados em protocolos de federação, segurança da informação, integração de sistemas e políticas de acesso.
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