A integração via API (Interface de Programação de Aplicação) tornou-se uma espinha dorsal para acelerar o desenvolvimento de aplicativos, melhorar a eficiência operacional e fornecer serviços mais inovadores. No entanto, a segurança desse tipo de arquitetura é uma preocupação crítica em tempos de ciberataques cada vez mais direcionados.
Neste artigo, você verá:
- – como funciona a integração via API;
- – as soluções de segurança mais importantes nesse tipo de arquitetura.
Como funciona a integração via API?
Antes de abordarmos as soluções de segurança específicas, é importante entender como funciona a integração via API de maneira geral. As APIs permitem que diferentes aplicativos ou sistemas se comuniquem, compartilhem dados e executem funções específicas. Aqui vale destacar os principais componentes desse processo:
- – Cliente: é o sistema ou aplicativo que faz a solicitação para acessar os recursos ou serviços de outra aplicação por meio da API;
- – API: é a camada intermediária que permite ao cliente acessar e interagir com os recursos do servidor;
- – Servidor: é o sistema ou aplicativo que possui os recursos ou serviços que o cliente deseja acessar.
O cliente faz a solicitação (request) à API, especificando o tipo de ação desejada (por exemplo, obter dados, criar um registro) e fornecendo quaisquer parâmetros necessários. O servidor processa a solicitação, executa a ação solicitada e envia uma resposta (response) de volta ao cliente.
Quais são as soluções de segurança mais importantes da integração via API?
Agora que compreendemos o funcionamento básico da integração via API, podemos explorar as soluções de segurança essenciais para proteger esse processo:
Identity and Access Management (IAM)
O Identity and Access Management (IAM) é um conjunto de práticas, políticas e tecnologias que se concentra na administração das identidades digitais dos usuários em uma organização e controla seu acesso a sistemas, aplicativos e dados. Essa abordagem é fundamental para garantir a segurança e a conformidade em ambientes digitais.
O IAM desempenha um papel central na arquitetura Zero Trust, que opera sob a premissa de que não se deve confiar automaticamente em nenhum usuário ou dispositivo. Ele opera como o guardião das identidades digitais, verificando continuamente a autenticidade dos usuários e atribuindo permissões mínimas e específicas com base em suas funções e necessidades.
Isso significa que, mesmo após o acesso inicial, o IAM monitora e controla as atividades do usuário, reduzindo significativamente o risco de acesso não autorizado ou comprometimento de dados.
No contexto da integração via API, o IAM assegura que apenas usuários legítimos e autorizados tenham acesso às APIs, protegendo-as contra ameaças de acesso não autorizado.
Ele também desempenha um papel na autenticação de aplicativos que se comunicam por meio de APIs, garantindo que somente aplicativos confiáveis e autenticados possam acessar dados e serviços por meio dessas interfaces.
Federação de identidades
A Federação de Identidades envolve a capacidade de estabelecer confiança entre diferentes sistemas e domínios de autenticação, permitindo que os usuários autentiquem-se uma vez e acessem vários aplicativos. Isso é crucial porque simplifica a experiência do usuário, evitando a necessidade de várias autenticações.
Na integração via API, a Federação de Identidades desempenha um papel vital, pois permite que serviços confiem nas identidades autenticadas de forma centralizada, mesmo que elas provenham de fontes diferentes.
Além disso, essa solução fornece uma estrutura para o gerenciamento de identidades e acesso, garantindo que as políticas de segurança sejam aplicadas de forma consistente em toda a integração.
Tokenização
A tokenização é uma técnica para substituição de informações sensíveis, como números de cartão de crédito ou senhas, por um código único chamado “token”. Esse token é gerado por um algoritmo criptográfico e não tem valor intrínseco, tornando-se inútil para qualquer pessoa que tente acessar ou interceptar os dados.
Na integração via API, os tokens são usados para representar dados confidenciais, garantindo que eles não sejam expostos durante a transmissão. Isso aumenta significativamente a segurança, pois mesmo que um invasor os intercepte, não poderá decifrar ou usar os dados originais sem a chave apropriada.
Autenticação com OAuth
OAuth (Open Authorization) é um protocolo de autorização para que aplicativos de terceiros acessem os recursos de um usuário sem a necessidade de compartilhar suas credenciais de login. Na integração via API, ele fornece um método seguro para que aplicativos autorizados acessem dados ou serviços protegidos por senhas ou tokens de acesso.
O usuário concede permissões específicas a um aplicativo sem revelar suas informações de login, o que reduz o risco de exposição de credenciais. O OAuth utiliza tokens de acesso temporários, que são válidos apenas por um curto período de tempo e com escopo limitado.
Pentests
Pentests, ou Testes de Penetração, são procedimentos de segurança que desempenham um papel crucial na garantia da segurança na integração via APIs. Na integração via API, eles ajudam a identificar falhas de segurança que podem ser exploradas por invasores. Isso inclui vulnerabilidades como:
- – falta de autenticação adequada;
- – autorização inadequada;
- – exposição de dados sensíveis.
Ao conduzir testes de penetração regulares, as organizações podem descobrir e resolver essas vulnerabilidades antes que sejam exploradas por ameaças reais.
Além disso, os Pentests proporcionam uma visão abrangente da postura de segurança de uma API, ajudando as empresas a entenderem onde precisam melhorar sua segurança e mitigar possíveis riscos.
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